<b> Uma estratégia para o monitoramento da Anchoita (<i>Engraulis anchoita</i>, Engraulididae, Pisces): o último estoque de pequeno peixe pelágico capaz de sustentar uma pesca comercial de média escala em águas brasileiras </b>
DOI:
https://doi.org/10.5088/atlântica.v34i1.2699Palavras-chave:
Desenho de cruzeiro, Engraulis anchoita, estoque bonaerense, plano de manejo, metodologia hidroacústicaResumo
O estoque bonaerense de Engraulis anchoita distribui-se entre as costas da Argentina, Uruguai e do sul e sudeste do Brasil. Atualmente, vêm chamando a atenção de empresas de pesca brasileiras, pela elevada abundância e nível de explotação muito abaixo de seu potencial. A anchoita é atualmente a única espécie na costa brasileira com potencial significativo de aproveitamento comercial em pescarias de média escala (acima de 30 mil toneladas por ano). Somente os países do Prata pescam este estoque e há grande probabilidade de um aumento da pressão pesqueira sobre esta espécie nos próximos anos, tornando-se um recurso comercial também no Brasil, desde que solucionados os problemas de conservação a bordo e mercado. Devido à importância da anchoita como espécie chave no ecossistema do Atlântico Sul Ocidental, e considerando os recentes colapsos da pesca de estoques de pequenos pelágicos cogenéricos em todo o planeta, há necessidade da elaboração de um plano de manejo, a ser implantado pelo Brasil, o que levaria a um raro caso de um recurso manejado desde o início de sua explotação. Neste trabalho, é descrito o desenho amostral presumidamente mais adequado para uma série de cruzeiros de estimativas acústicas de abundância da anchoita e sugere-se que esta estratégia venha a ser usada para subsidiar futuros planos de manejo desta espécie, que garantam sua sustentabilidade a longo prazoDownloads
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Como Citar
Cooke, C. V., & Madureira, L. S. P. (2012). <b> Uma estratégia para o monitoramento da Anchoita (<i>Engraulis anchoita</i>, Engraulididae, Pisces): o último estoque de pequeno peixe pelágico capaz de sustentar uma pesca comercial de média escala em águas brasileiras </b>. Atlântica (Rio Grande), 34(1), 13–22. https://doi.org/10.5088/atlântica.v34i1.2699
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Artigos